Situada a oeste da Sicilia entre o mar e a montanha, Trapani é uma antiga cidade que nasceu em torno do porto onde durante séculos viveram pescadores, comerciantes e artesãos.
Os fenícios navegaram por esses mares tornando Trapani um importante centro comercial entre o mar Tirreno e o mar Mediterrâneo, fazendo do mar a vida da cidade.
A descoberta de Trapani começa pelo mar, onde navios, barcos de pesca, iates e veleiros de luxo produzem um movimento constante da cidade.
No porto chegam embarcações turísticas e comerciais provenientes de diversos lugares e partem com diversos destinos, principalmente para as cidades próximas, as ilhas Favignana, Levanzo, Marettimo, Sardegna, Pantelleria e para a Tunisia no norte da África.
Caminhando pelo porto e pelo emaranhado de ruas que o cerca, aos poucos pode-se descobrir um pouco mais de história e das inúmeras lendas que envolvem a cidade.
Há séculos os pescadores partem à noite e retornam pela manhã com seus barcos cheios de peixes, renovando uma antiga tradição que é transmitida de pai para filho.
Do mar veio a pesca, o coral e o sal, que no passado fizeram de Trapani um ponto de partida do comércio para as Américas.
Fonte de Saturno |
Devido à curva do porto, os gregos chamavam a cidade de Drepanon que significa "foice". Segundo lendas gregas, Trapani teria surgido depois que a foice teria caído das mãos de Deméter, a deusa das colheitas e da abundância, enquanto ela procurava por sua filha Persefone.
Outra lenda diz que foi a foice usada para castrar Kronos que teria caido no mar. O interessante é que Kronos ou Saturno foi por muito tempo considerado o deus protetor de Trapani.
Outra lenda diz que foi a foice usada para castrar Kronos que teria caido no mar. O interessante é que Kronos ou Saturno foi por muito tempo considerado o deus protetor de Trapani.
Ainda hoje há uma estátua de Saturno ao lado da Igreja San Agostino, que foi a primeira fonte da cidade que distribuía água potável vinda da montanha.
Historicamente Trapani está ligada à antiga cidade de Cartago na Tunisia, onde habitavam os antigos cartagineses que haviam chegado ao litoral norte da África em meados do ano 814 a.C.
Cartago era um dos lugares mais prósperos e florescentes de todo o mundo, uma grande potência marítima que perdurou até que se chocou com as duas grandes civilizações do Mediterrâneo Europeu: os gregos e os romanos.
Durante muitos anos aconteceram diversas batalhas entre os cartagineses e os romanos. A última batalha naval ocorreu em 241 a.C. nas imediações da ilha Favignana entre 200 navios romanos contra 400 navios cartagineses.
Durante muitos anos aconteceram diversas batalhas entre os cartagineses e os romanos. A última batalha naval ocorreu em 241 a.C. nas imediações da ilha Favignana entre 200 navios romanos contra 400 navios cartagineses.
Embora os cartagineses tivessem uma frota muito maior, os romanos afundaram vários navios, fizeram milhares de prisioneiros e destruíram todo o reino cartaginês.
Via Mura di Tramontana
|
Sob o domínio romano Trapani declinou, até que chegaram os bizantinos e os árabes e fortificaram a cidade, construindo monumentos e mesquitas.
No início do ano 1000, os normandos tornaram o porto de Trapani como um dos maiores portos do Mediterrâneo no qual chegavam mercadorias das maiores potências marinas da época: Veneza, Pisa, Amalfi e Gênova.
No século 16 as muralhas foram reforçadas a fim de garantir maior proteção contra ataques de piratas. Com a anexação ao reino da Itália, parte das muralhas foram destruídas por terem sido consideradas inúteis.
No século 16 as muralhas foram reforçadas a fim de garantir maior proteção contra ataques de piratas. Com a anexação ao reino da Itália, parte das muralhas foram destruídas por terem sido consideradas inúteis.
Passeando pela Via Mura di Tramontana, a longa muralha que acompanha a orla marítima e separa a cidade do mar, pode-se ver as antigas torres defensivas e portas de acesso à cidade. A Porta Botteghelle, também chamada Putielle, liga a Via Botteghelle ao mar.
Um pouco adiante está a Porta della Bocceria ao lado da Praça do Mercado de Peixe, que foi restaurada para lhe dar a sua antiga gloria. O centro da praça tem uma bela estátua de Vênus e no alto em destaque está o brasão de Trapani com suas torres.
Torre dell'Orologio |
Na porta Oscura, a mais antiga da cidade, está a Torre dell'Orologio que supõe-se seja da época dos cartagineses.
O relógio astronômico ficou parado por quase 300 anos, até ser restaurado recentemente para funcionar como antigamente. A Torre Vecchia foi incorporada a uma construção e a Torre Pali não existe mais.
Piazza Vittorio Emanuele / Villa Margherita |
A grande Praça Vittorio Emanuele se abre para o mar e marca o centro da velha cidade. É também onde se encontra um grande parque público chamado Villa Margherita e os restos do Castello di Terra, que foi uma das primeiras construções defensivas da cidade construída pelos cartagineses em 260 a.C.
No ano 260 a.C. os cartagineses construíram o Castello do Mar, também conhecido como Torre Peliade ou Pombal.
Situada junto às docas, na verdade a antiga fortaleza medieval não se trata de um castelo, mas sim de uma torre de observação.
Foi construída há mais de 2.200 anos numa ilha chamada Pombal onde havia um templo dedicado a Vênus Ericina e onde as pombas eram consideradas sagradas. Durante o século 19/20 foi usada como prisão, mas atualmente é um monumento histórico.
Torre Ligny
Com a entrada voltada para a cidade, atualmente na torre funciona o Museu do Mar e Pré-história arqueológica, tendo diversos objetos medievais que foram retirados dos navios que faziam o antigo comércio e naufragaram ou encalharam nas proximidades de Trapani.
Centro da cidade |
Trapani é um museu a céu aberto e caminhar pela cidade é como retornar em diferentes períodos históricos.
Cada canto é caracterizado por monumentos, igrejas e palácios que contam a vida da cidade ao longo dos séculos.
Por toda a cidade há ricos palácios de exuberante arquitetura, como o Palazzo Cavarretta com sua magnífica fachada barroca. No alto a imagem de Nossa Senhora de Trapani é ladeada por San Giovanni Battista e San Alberto.
Igrejas
Um dos destaques turísticos de Trapani são suas belas igrejas. Apesar de serem de épocas diferentes, elas foram construídas muito próximas sendo possível conhecê-las numa pequena caminhada pelo centro histórico.
Uma das mais antigas é a Igreja de São Francisco de Assisi que teve sua construção iniciada em 1272 e foi concluída em 1672 com a finalização do convento. A abóbada da igreja tem destaque, podendo ser vista desde o porto e de outros pontos da cidade.
A Igreja de Santa Maria di Gesù tem um significado especial para a cidade. Foi construída no século 16 em estilo gótico sobre uma antiga capela e um convento anexo que foi destruído durante a guerra. Apesar de sua aparência envelhecida, dizem que em seu interior existe uma rica coleção de pinturas, esculturas e revestimentos de mármore.
Catedral de San Lorenzo |
Catedral San Lorenzo |
Igreja do Purgatório |
A bela Catedral dedicada a San Lorenzo é uma das mais importantes de Trapani. Além de ter destaque pela elegância externa, em seu interior há valiosas pinturas.
Outra é a Igreja do Purgatóri, que possui uma beleza impressionante. Foi construída em 1688 com uma refinada decoração e tinha preciosas obras de arte, porém foi saqueada durante a guerra.
Igreja dei Gesuiti |
Igreja dei Gesuiti |
A Igreja dos Jesuítas, com seu estilo barroco, está localizada num dos pontos mais aristocráticos do centro histórico.
Foi construída em 1614 através de um projeto elaborado em detalhes, que previa colunas salientes e estátuas para destacá-la. O interior da igreja é magnífico, sendo todo trabalhado e contendo ricos afrescos.
A Igreja de Santa Maria dell'Itria foi construída pelos padres Agostinianos em 1613. Aproveitando uma antiga igreja, eles a expandiram para criar também um convento anexo. A bela fachada da igreja se destaca pelas múltiplas colunas e a porta com esculturas em alto relevo.
Igreja San Agostino |
A Igreja San Agostino foi uma antiga capela dos Cavaleiros Templários e dedicada a São João Batista.
A Igreja San Agostino foi uma antiga capela dos Cavaleiros Templários e dedicada a São João Batista.
Durante a Segunda Guerra Mundial a igreja foi danificada e o convento demolido. Passou por uma restauração que manteve seu estilo gótico e a rosácea, mas há mais de um século não é usada para cultos sendo usada como sala de exposições.
Santuário della Madonna di Trapani |
Santuário dela Madonna di Trapani |
A magnífica Basílica della Santissima Annunziata, também chamada de Santuário della Madonna di Trapani, foi originalmente construída entre 1315-1332 fora da cidade velha.
A bela imagem de Nossa Senhora Milagrosa de Trapani é famosa por sua beleza artística, tendo sido levada para Trapani pelos cavaleiros Templários quando eles aportaram na cidade.
Museu Pepoli |
É impressionante a coleção de belas peças decorativas manufaturadas com os corais vermelhos que são considerados muito valiosos.
Devido à sua cor brilhante e dureza, no século 15 os artesãos trapaneses se tornaram famosos por sua habilidade e criatividade ao fazerem verdadeiras joias com os corais, cuja descoberta e extração é bem antiga mas só foi registrada em 1418.
Na antiguidade atribuia-se poderes mágicos aos corais. Segundo a mitologia grega, os gregos acreditavam que os corais teriam sido originados do sangue petrificado da Medusa.
Por terem sido usado corais para a criação de rosários, os cristãos associaram os corais vermelhos com o sangue de Cristo.
Daí surgiu a crença de que os rosários poderiam ser usados como um amuleto para trazer sorte e para espantar mau-olhado, inveja e até curar doenças, tendo sido colocado em xaropes para as crianças.
Erice |
De Trapani chega-se a Erice, uma pequena e famosa vila medieval situada no topo do Monte Giuliano. A viagem de poucos minutos através de um teleférico permite do alto apreciar um panorama de Trapani e suas imediações.
Em dias claros, pode-se ver as Tunísia e parte da África. Lendas e histórias rondam esse vilarejo, como a bruma que costuma encobrir o lugar nas primeiras horas da manhã.
Exceto na época de alta temporada, Erice quase não tem movimento, principalmente à noite quando não se vê ninguém pelas ruas.
É um lugar perfeito para ser explorado sem pressa, caminhando pelo labirinto de ruas com calçamento de pedra, cheias de arcos, passagens e escadas.
A Porta Trapani é a principal entrada cidade e ainda conserva uma parte das muralhas medievais.
Castello di Erice |
Erice teve origem entre os séculos 8 a 6 a.C., tendo sido um porto seguro para os troianos. Por lá passaram os cartagineses e gregos, que deixaram como herança o templo de Vênus sobre o qual foi construído o Castello di Venere na extremidade de um rochedo sobre um abismo.
No pátio interno pode-se ver o que restou do antigo tempo grego e uma fonte com a estátua da deusa grega do amor. O Giardino del Balio nas proximidades do castelo é um local agradável para caminhadas e a vista panorâmica é fantástica.
Catedral de Erice |
Durante a I Guerra Punica de 264 a 241 a.C. a cidade foi fortificada. A cidade cresceu sob o domínio dos árabes que tinham a tradição de construir suas casas com pátios internos.
Nos pátios ficavam as crianças e as mulheres, que lavavam roupas aproveitando das águas da chuva que recolhiam nos reservatórios no centro dos pátios.
Conquistada pelos bizantinos, depois foi transformada num local religioso, que se pode notar pelas inúmeras igrejas medievais, tendo destaque as igrejas medievais de San Cataldo, de San Giovanni Battista e a Catedral do século 14.
Vinho Marsala
Entusiastas do vinho encontram nas imediações de Trapani duas atraentes produtoras de vinho DOC: Marsala e Alcamo. A produção do vinho Marsala em larga escala teve início em 1773, tendo sido incentivada pelo comerciante John Woodhouse.
Saboreado como aperitivo para acompanhar frios e queijos, também é servido como vinho de sobremesa e usado como ingrediente no preparo de receitas culinárias. As adegas de Marsala também incluem vinhos brancos e tintos.
Marsala
Com uma rica herança cultural e uma bela paisagem, Marsala foi construída sobre as antigas ruínas da cidade cartagianesa Lilybaion, que significava "a cidade que olha para a Líbia". Era a capital dos fenícios na Sicilia.
Com a chegada dos árabes a cidade passou a ser chamada Marsala, talvez derivada de Marsa Allah ou "porto de Deus".
Há também quem diga que teria derivado de Mare Salis ou salinas à beira-mar. Uma característica da região é a reserva natural da Lagoa Stagnone, uma área marinha com salinas que foi a maior e a mais importante colônia fenícia.
Via del Sale
Um dos símbolos da região de Trapani são os inúmeros moinhos de vento que estão espalhados ao longo da Via del Sale, entre Trapani, Paceco e Marsala. Eles são a atração turística da região e alguns estão sendo restaurados para funcionarem como museus.
O Museu do Sal na Via del Sale é um projeto de turismo cultural que nasceu com a intenção de promover essa área costeira da Sicilia. Nele são preservadas as antigas ferramentas e fotografias de um trabalho que se adaptou ao tempo das novas tecnologias.
Dentro das paredes de pedra, pisos de terracota e antigas portas, os artefatos originais em exposição são acompanhados de vários painéis que falam de todo o processo de extração do sal.
A história das salinas de Trapani remonta aos fenícios, que tornaram Trapani conhecida em toda a Europa. Aproveitando o mar com alto grau de salinidade, o calor do sol e a energia do vento, os fenícios aproveitaram os recursos naturais em abundância nessa região para torná-la uma de suas principais colônias.
A história das salinas de Trapani remonta aos fenícios, que tornaram Trapani conhecida em toda a Europa. Aproveitando o mar com alto grau de salinidade, o calor do sol e a energia do vento, os fenícios aproveitaram os recursos naturais em abundância nessa região para torná-la uma de suas principais colônias.
Eles eram bons marinheiros e grandes comerciantes que mantiveram o monopólio do sal, considerado na época o "ouro branco" por ser indispensável para a preservação dos peixes e das carnes.
San Vito lo Capo |
Um prato tradicional nessa região é o cuzcuz, um costume dos cartagineses que também foi adotado pelos antigos árabes.
Chamado pelos árabes de Cus Cus, pelos franceses de Cous Cous e pelos sicilianos de Cùscusu, nos últimos anos chefs tem se reunido para realizar o Festival de Cuscuz em San Vito lo Capo, dando ressonância máxima para este prato que se tornou um sinal de paz e integração dos povos do Mediterrâneo.
Durante o animado festival, centenas de pessoas lotam as ruas de San Vito lo Capo, que é considerada a pérola do Mar Mediterâneo e possui uma das praias mais cativantes da Itália.
Situada a poucos quilômetros de Trapani, a extensa praia de areias brancas atrai muitos turistas que buscam a tranquilidade e beleza do lugar para relaxar, mergulhar ou praticar esportes náuticos.
A baia protege a praia de correntes fortes e nas águas profundas estão corais e restos de naufrágios de antigas civilizações.
A baia protege a praia de correntes fortes e nas águas profundas estão corais e restos de naufrágios de antigas civilizações.
A montanha é famosa entre os escaladores, porém a maioria das cavernas são inacessíveis sem equipamento profissional. Pitorescas trilhas levam a uma bela vista panorâmica.
Reserva Natural Zingaro
Próximo a San Vito lo Capo está a Reserva Natural Zingaro, uma verdadeira jóia intocada da natureza. A reserva é famosa por suas enseadas tranquilas e pequenas baías de areia com seixos protegidas pelas falésias, que podem ser visitadas pelos caminhantes para apreciar a riqueza da fauna e da flora local, sendo algumas espécies raras e que só existem nessa região.
No Museu de História Natural foram recentemente colocados os painéis sobre Etnobotânica, que falam das plantas silvestres usadas na medicina popular de acordo com a tradição local das comunidades localizadas na área da reserva.
No Museu de História Natural foram recentemente colocados os painéis sobre Etnobotânica, que falam das plantas silvestres usadas na medicina popular de acordo com a tradição local das comunidades localizadas na área da reserva.
Com muitas trilhas, locais para acampar, grutas e cavernas, uma de suas maiores atrações é a Caverna dell'Uzzo onde há restos de uma antiga civilização que viveu nessa região há 8.000 anos passados.
Arquipélago de Egadi
A costa em torno de Trapani é entremeada de baias e várias praias de águas cristalinas e transparentes, como o Lido de Marausa e outras praias encantadoras. Entretanto, todas as atenções se voltam para as ilhas no meio do mar.
De Trapani partem velejadores, barcos e ferries levando turistas para o arquipélago de Egadi, que é composto pelas ilhas Favignana, Levanzo e Marettimo, que para os gregos representava os limites do mundo conhecido na época.
Favignana |
Favignana |
Palazzo Florio |
Favignana |
Favignana |
Favignana: Há 12.000 anos diversos povos estiveram na ilha Favignana, que ainda preserva traços de seu passado. Com as torres de observação e fortalezas, foi chamada na antiguidade de Favonia.
Na Idade Média a ilha foi dominada pelos árabes, que fizeram ali a sua base para a conquista islâmica da Sicília. Em seguida chegaram os normandos que em 1081 construiram as fortificações.
A ilha já foi famosa devido à pesca do atum, mas hoje vive mais do turismo. Os monumentos mais famosos da ilha é o Palazzo Florio construído em 1876, o Museu do Mar e a famosa Tonnara, um complexo de pesca para capturar atuns que funcionava até poucos anos atrás. A parte urbana é plana e pode ser percorrida de bicicleta.
O Castello di Santa Catarina foi construído no século 12 pelos normandos para defender a ilha de ataques piratas. Posteriormente foi usado como prisão. Solitário no alto da montanha, oferece um belo panorama da região. Uma peculiaridade da ilha são as enormes colunas de pedra esculpidas que se erguem na costa.
As dunas branquinhas e os rochedos entre a Cala Rossa, Cala Azzurra, Lido Burrone, Plaia, Punta Sottile e Bue Marino é um convite para mergulhos. Uma de suas atrações é a esplêndida Grotta Perciata. Através de uma abertura na parte superior da gruta, entra a luz do sol que provoca um brilho espetacular nas águas.
A ilha já foi famosa devido à pesca do atum, mas hoje vive mais do turismo. Os monumentos mais famosos da ilha é o Palazzo Florio construído em 1876, o Museu do Mar e a famosa Tonnara, um complexo de pesca para capturar atuns que funcionava até poucos anos atrás. A parte urbana é plana e pode ser percorrida de bicicleta.
O Castello di Santa Catarina foi construído no século 12 pelos normandos para defender a ilha de ataques piratas. Posteriormente foi usado como prisão. Solitário no alto da montanha, oferece um belo panorama da região. Uma peculiaridade da ilha são as enormes colunas de pedra esculpidas que se erguem na costa.
As dunas branquinhas e os rochedos entre a Cala Rossa, Cala Azzurra, Lido Burrone, Plaia, Punta Sottile e Bue Marino é um convite para mergulhos. Uma de suas atrações é a esplêndida Grotta Perciata. Através de uma abertura na parte superior da gruta, entra a luz do sol que provoca um brilho espetacular nas águas.
Levanzo
Menor ilha do arquipélago Egadi e a mais próxima de Trapani, a maioria das casas de levanzo são brancas e fazem um belo contraste com as águas cristalinas do mar onde circulam barcos coloridos. Restaurantes servem os mais variados pratos com peixes e frutos do mar fresquíssimos, num clima muito acolhedor.
Mergulhando na enseada Cala Minnula, pode-se estar diante das ruínas de um antigo navio romano. Com uma variedade de grutas, na Grotta del Genovese foram descobertas pinturas rupestres com mais de 11.000 anos. O nome grego dado à ilha se refere a abundância de ervas que perfumam a ilha.
Marettimo |
Castello di Punta Troia |
Marettimo |
É a ilha mais distante de Trapani. É onde o tempo passa devagar e não há pressa. Imersa no mar de cor turquesa, uma série de baías e enseadas acessíveis apenas por mar apontam para um distante passado.
Segundo povos antigos o lugar era sagrado. Um escritor inglês afirmava que a ilha era a antiga Itaca, onde ficava a casa do heroi grego Ulisses.
Na ilha há apenas um punhado de casas de pescadores, alguns restaurantes e o Castello di Punta Troia, que no passado foi uma prisão.
Na ilha há apenas um punhado de casas de pescadores, alguns restaurantes e o Castello di Punta Troia, que no passado foi uma prisão.
Recentemente restaurado, está destinado a atividades culturais. Várias placas de madeira indicam uma série de trilhas que percorrem a ilha.
Quem se aventura nas longas caminhadas pelas montanhas é agraciado com um panorama deslumbrante.
Na ilha há poucos carros e bicicletas, mas há um punhado de barcos que servem como opção para conhecer o entorno da ilha e suas inúmeras grutas, como a Grotta Cammello e a Grotta del Tuono. Depois de perambular pela ilha, nada melhor que uma granita para admirar o pôr do sol...
Na ilha há poucos carros e bicicletas, mas há um punhado de barcos que servem como opção para conhecer o entorno da ilha e suas inúmeras grutas, como a Grotta Cammello e a Grotta del Tuono. Depois de perambular pela ilha, nada melhor que uma granita para admirar o pôr do sol...