26 junho 2012

Santa Agata di Goti, a cidade sobre penhascos



Sant'Agata de Goti é uma antiga cidade medieval na região da Campania, um local tranquilo e rodeado por colinas que tem duas partes: a nova e a antiga. Elas são ligadas por uma ponte sobre um desfiladeiro arborizado, sendo que na parte nova da cidade há belas vilas. Na parte antiga muitas casas e igrejas foram construídas sobre um penhasco. 




O prazer de explorar o bairro medieval está no labirinto de ruas e becos estreitos alinhados sobre a pedra polida em milhões de anos, onde é restrita a circulação de veículos. 

Os pórticos, que são as grandes varandas em frente aos palácios, se abrem para as muitas e pequenas praças onde existem muitos barzinhos e restaurantes. 

Além das pizzarias, os belos pratos de massas tem uma característica típica da cidade além das maravilhosas tortas e licores caseiros cujo segredo das receitas são guardados a sete chaves. 




Na parte antiga da cidade estão a Igreja gótica da Annunziata, a Igreja de São Francisco, a antiga Igreja de Santa Lucia e a Igreja de Santa Menna. Santa Ágata de Goti, que dá seu nome à cidade, nasceu na Catania e foi martirizada no ano 251. Celebrada em 05 de fevereiro, é considerada a santa padroeira dos mártires e protetora dos seios, das amas de leite, dos terremotos e erupções vulcânicas.  




Santa Agata - protetora 
dos seios e contra os terremotos 

Segundo as lendas, Ágata ou Agueda era cristã e recusou-se a adorar os ídolos romanos, especialmente Vênus e Júpiter, por isso ela teve seus seios cortados. Essa é a razão porque a imagem de Santa Àgata traz os seios numa bandeja. 

Contam que depois de um dramático interrogatório, Quintianus condenou-a a morrer nua em uma cama de brasas. Porém no momento exato em que seu corpo iria ser colocado nas brasas, a terra tremeu fortemente e as paredes do palácio começaram a desmoronar, por isso ela é considerada protetora contra os terremotos. 




Pôncio Pilatos: Nas imediações de Santa Agata di Goti estão os restos arqueológicos de Saticula, uma cidade do extinto povo samnita. Os samnitas pertenciam a um dos povos italianos que tentaram vencer os romanos. 

Em 82 a.C. o ditador romano Lucius Cornelius realizou uma campanha de limpeza étnica contra os adversários de Roma fazendo desaparecer as cidades dos Samnitas e em consequência a dispersão e extinção desse povo.

Pôncio Pilatos, prefeito da província romana da Judéia, pertencia a uma das tribos do povo Samnita. Conhecido como o comandante do julgamento de Jesus, de acordo com os quatro evangelhos, Pilatos não suportou a pressão dos romanos para que condenasse Jesus e tentou eximir-se da responsabilidade pela decisão da crucificação. Em um gesto simbólico, ele mergulhou suas mãos numa bacia com água dizendo: Lavo as minhas mãos...





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