Na Emilia Romagna, bem próximo a Piacenza, está Bobbio com sua Ponte Gobbo ou Ponte corcunda sobre o rio Trebbia, assim chamada devido ao seu perfil irregular que atravessa o rio Trebbia.
Nas duas edículas do arco maior estão figurados Nossa Senhora da Ajuda e San Colombano, porém a ponte também é chamada de "Ponte del Diavolo". Para Bobbio era muito importante uma ligação com a outra margem do rio, que dava acesso às salinas termais, às termas da época romana, os fornos que produziam material para a construção e ligação com a parte genovesa das posses do monastério.
Por causa do caráter torrencial, de cheias imprevistas e devastantes e com frequente deslocamento do leito de pedras do rio, tornava-se problemático atravessá-lo, sobretudo nos meses de Inverno. Assim, a ponte foi sendo construída aos poucos, com as cheias do rio obrigando a estender os arcos até a margem onde se encontra a cidade que ainda hoje só permite o transito à pé ou de bicicleta.
Diversas são as lendas que a construção de pontes na Idade Média, pois a construção e manutenção de uma ponte naquela época era obra de grande engenho. Habitualmente tinham como protagonista o diabo, pois juntar dois lugares que Deus ou a natureza quis separar, era visto por muitos como uma obra diabólica. Colombano, era um monge irlandês que entre tantas outras igrejas e monastérios, construiu também a abadia e o monastério de Bobbio, na província de Piacenza, em torno da qual se desenvolveu a cidade. As lendas que resistem até hoje.
Um dia o diabo para chamar a atenção exibiu uma belíssima grade de ferro. Muitos ferreiros correram para ver e tentaram produzir uma grade igual, mas o segredo na confecção dos nós e a fineza do trabalho era impossível de imitar. Colombano idealizava a construção de uma ponte sobre o rio Trebbia, mas infelizmente o monge não conseguia coletar todo o dinheiro que necessitava para construir a ponte – que era considerada uma coisa do diabo.
Naquele momento o diabo se apresentou: “se você me prometer me dar a primeira alma que passar sobre a ponte, eu te ajudo a construi-la”. O monge concordou. Assim o demônio, acreditando ter derrotado Colombano, construiu a ponte. Uma vez concluída, Colombano jogou sobre a ponte um pedaço de pão e deixou que um cão corresse para abocanhar o pão. Com amargura e desilusão, o diabo insultava Colombano que seguia seu caminho.
Quando chegou ao Monte Penice, encontraram uma mulher que carregava um pouco de arroz no avental. Sem dizer nada, Colombano pegou um punhado e jogou contra o seu perseguidor. Os grãos de arroz invés de atingirem o perseguidor, se transformaram em pedras pretas formando grutas que aprisionaram o diabo. Essas rochas pretas ainda existem ainda e são chamadas "Pedras do diabo". San Colombano se tornou o protetor de Bobbio.
Por causa do caráter torrencial, de cheias imprevistas e devastantes e com frequente deslocamento do leito de pedras do rio, tornava-se problemático atravessá-lo, sobretudo nos meses de Inverno. Assim, a ponte foi sendo construída aos poucos, com as cheias do rio obrigando a estender os arcos até a margem onde se encontra a cidade que ainda hoje só permite o transito à pé ou de bicicleta.
Diversas são as lendas que a construção de pontes na Idade Média, pois a construção e manutenção de uma ponte naquela época era obra de grande engenho. Habitualmente tinham como protagonista o diabo, pois juntar dois lugares que Deus ou a natureza quis separar, era visto por muitos como uma obra diabólica. Colombano, era um monge irlandês que entre tantas outras igrejas e monastérios, construiu também a abadia e o monastério de Bobbio, na província de Piacenza, em torno da qual se desenvolveu a cidade. As lendas que resistem até hoje.
Um dia o diabo para chamar a atenção exibiu uma belíssima grade de ferro. Muitos ferreiros correram para ver e tentaram produzir uma grade igual, mas o segredo na confecção dos nós e a fineza do trabalho era impossível de imitar. Colombano idealizava a construção de uma ponte sobre o rio Trebbia, mas infelizmente o monge não conseguia coletar todo o dinheiro que necessitava para construir a ponte – que era considerada uma coisa do diabo.
Naquele momento o diabo se apresentou: “se você me prometer me dar a primeira alma que passar sobre a ponte, eu te ajudo a construi-la”. O monge concordou. Assim o demônio, acreditando ter derrotado Colombano, construiu a ponte. Uma vez concluída, Colombano jogou sobre a ponte um pedaço de pão e deixou que um cão corresse para abocanhar o pão. Com amargura e desilusão, o diabo insultava Colombano que seguia seu caminho.
Quando chegou ao Monte Penice, encontraram uma mulher que carregava um pouco de arroz no avental. Sem dizer nada, Colombano pegou um punhado e jogou contra o seu perseguidor. Os grãos de arroz invés de atingirem o perseguidor, se transformaram em pedras pretas formando grutas que aprisionaram o diabo. Essas rochas pretas ainda existem ainda e são chamadas "Pedras do diabo". San Colombano se tornou o protetor de Bobbio.
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