No Valle dell'Orsa, a pequena aldeia de Spiazzi é um dos locais mais pitorescos da região do Veneto ao norte da Itália. Próxima ao Monte Baldo, que já foi área de pastagens de montanha, hoje é chamado de Jardim da Itália devido à grande quantidade e variedade de flores de inigualável e rara beleza.
É nesse cenário que se inicia a peregrinação ao Santuário della Madonna di Coronna, uma pequena capela incrustrada na montanha dedicada a Nossa Senhora das Dores. A originalidade dessa Ermida e da Capela é o fato de estar em um lugar tão inacessível sobre os penhascos da rocha.
Segundo a lenda, a imagem da Pietà desapareceu em Rhodes quando os turcos chegaram em 1522 e milagrosamente reapareceu em Spiazzi envolta em uma luz brilhante que chamou atenção do povo da montanhas. Eles foram ao local e usando cordas puxaram a estátua até o topo da rocha para colocá-la em uma capela de madeira.
Na noite seguinte, a imagem retornou milagrosamente ao local de sua primeira aparição. Os povos de montanha entenderam que era a vontade de Nossa Senhora permanecer nos penhascos, por isso iniciaram a construção da Capela na face da rocha.
No entanto, uma inscrição no pedestal da imagem mostra que foi feita por Ludovico Castelbarco, dono de um feudo, para dar a um grupo de eremitas que viviam perto do local.
Após a visita do bispo de Verona em 1530, várias obras foram sendo realizadas para aumentar o espaço com o intuito de acomodar o crescente número de peregrinos.
Desde o século 11 há comprovação da presença de eremitas no platô rochoso da coroa, tendo esse nome pela forma das rochas que cercam o santuário.
Na época existia apenas um afresco na parede do altar e no século 16 os eremitas receberam a doação da imagem.
Durante séculos a única alternativa de acesso para as pessoas e suprimentos era através de caminhos ingremes e cordas com um guincho para se descer pelo penhasco.
E foi dessa forma que os construtores da capela conseguiram construí-la naquele ponto. O santuário original era muito modesto localizado um pouco abaixo do atual .
Após a visita do bispo de Verona em 1530, várias obras foram sendo realizadas para aumentar o espaço com o intuito de acomodar o crescente número de peregrinos.
A pequena capela e a ermida estão ligados à Commenda dos Cavaleiros de Jerusalém também chamados de Cavaleiros de Malta.
Não é difícil imaginar as dificuldades para as obras que levaram um prolongado tempo. Todos os materiais foram retirados do topo do penhasco.
Não é difícil imaginar as dificuldades para as obras que levaram um prolongado tempo. Todos os materiais foram retirados do topo do penhasco.
A obra foi concluída em 1680 e o altar de Nossa Senhora foi substituído por mármore em 1928. A configuração atual só foi concluída em 1988 para receber a visita do Papa João Paulo II.
A veneração a Nossa Senhora é muito antiga. No passado os peregrinos atravessavam uma ponte e percorriam ao longo da escadaria de 1500 degraus enquanto interrompiam a caminhada para as orações nos 7 pontos das Dores de Maria. Esse percurso deixou de ser utilizado após a construção do túnel em 1922.
A veneração a Nossa Senhora é muito antiga. No passado os peregrinos atravessavam uma ponte e percorriam ao longo da escadaria de 1500 degraus enquanto interrompiam a caminhada para as orações nos 7 pontos das Dores de Maria. Esse percurso deixou de ser utilizado após a construção do túnel em 1922.
Hoje o caminho da peregrinação é feito através de um pequeno ônibus que percorre as 15 estações da Via Crucis representadas em bronze e vai até as proximidades da reconstrução do sepulcro de Jesus. É vedado o uso de carros particulares e desse ponto segue-se uma caminhada.
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