Museu Arqueológico
Fora do castelo há o Museu Arqueológico, que está instalado no ex-convento de San Maurizio na Via Magenta. As diversas seções são separadas por assunto e época: pré-história, grega, etrusca, egipicia, Milão medieval, a arte de Gandhara com estátuas e relevos da doutrina budista etc.
O complexo religioso foi construído reutilizando parcialmente antigas paredes das construções romanas. Ainda restam vestígios romanos, que podem ser vistos através de uma sala atrás do museu.
Monastero Maggiore
É o mais antigo convento beneditino de Milão. Anexo ao monastério está a Igreja de San Maurizio construída em 1503. Apesar de sua aparência externa muito simples, seu interior contém belíssimos afrescos e um órgão de 1554 que ainda funciona quando são realizados concertos sazonais.
Pinacoteca de Brera
No trajeto que leva ao castelo está a Pinacoteca di Brera, que é uma das galerias de arte mais importantes da Itália e um dos locais mais belos de Milão.
Ali está reunida uma impressionante coleção de pinturas de mestres italianos dos séculos 14 a 20, incluindo Caravaggio, Bellini e Rafael e também uma grande coleção de arte veneziana. São mais de 20 salas com obras organizadas cronologicamente.
A pinacoteca foi criada quando a Imperatriz Maria Teresa da Áustria promoveu em 1773 um projeto e transformação do antigo Colégio dos Jesuítas em um centro científico e cultural.
No pátio existe uma estátua de Napoleão que foi retratado como Marte, que durante seu governo confiscou muitas obras de arte e levou-as para a pinacoteca. No Museu Jardim Botânico onde estão árvores antigas, como um par de Gingko Biloba e diversas outras de grande valor.
Museu del Risorgimento
Do outro lado do quarteirão está o Museu del Risorgimento. No local estão reunidas obras de arte, pinturas, gravuras e objetos que ilustram a história italiana no período de 1796 a 1870.
A exposição segue uma ordem cronológica através de quinze salas. Ele está situado no Palazzo Moriggia, cujo proprietário era o Marquês Moriggia que morreu sem deixar herdeiros.
Museu Poldi Pezzoli
Milão sempre foi voltada para a arte e a cultura e isso por ser notado em suas inúmeras galerias com exposições sazonais e permanentes, assim como nos pequenos museus que são muito interessantes.
Um deles é o Museu Poldi Pezzoli que tem uma extensa coleção artística. Instalado numa residência aristocrática, o próprio prédio é uma atração e merece ser explorado em seus magníficos detalhes.
O museu foi inaugurado em 1881 após a morte de Gian Giacomo Poldi Pezzoli, que era muito interessado em artes e que durante sua vida se dedicou a colecionar vários objetos.
Muitas obras se perderam durante a Segunda Guerra Mundial, mas o museu reabriu com o que restou em 1951. No museu há também peças decorativas, armas e armaduras, mas a grande atração é uma sala onde estão as peças mais valiosas. Uma delas é a "Pietà" de Botticelli.
Museus residenciais
Há outros museus que foram organizados pelos próprios moradores em suas residências, tal como o Museu Bagatti Valsecchi organizado por dois irmãos que pertenciam à alta sociedade de Milão.
Localizado no Quadrilátero, no local há uma interessante coleção de pinturas do renascimento, do século 13 ao século 16, além de peças decorativas, móveis, tapetes, armaduras, espadas, relógios e outras peças.
Outro é o Museu Boschi Di Stefano que nasceu da generosidade de Antonio Boschi e Marieda Di Stefano, que em 1973 doou a sua coleção de arte contemporânea para ser organizada uma exposição na casa da família. A visita é gratuita e a prestigiada coleção inclui móveis contemporâneos, decoração Art Deco e obras de arte.
A Villa Necchi Campigli também se tornou um museu. Situada perto da Piazza San Babila, é decorada com móveis e detalhes dos anos 1930 e algumas artes antigas do século 17 e 18. Uma cortina de vidro traz o jardim para dentro da sala. Depois da visita é possível tomar um chá à beira da piscina.
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