26 março 2021

Festa Italiana della Liberazione a Montese






Todos os anos a população de Montese, uma pequena cidade da Emilia Romagna, se reúne para homenagear os soldados brasileiros que estiveram na Batalha de Montese. 

Ao final da Segunda Guerra Mundial, entre os dias 14 e 15 de abril de 1945, os combatentes brasileiros junto com a 1a. Divisão Blindada Americana travaram um duro combate. Nas montanhas repousam os restos mortais de muitos soldados brasileiros. 

Canção do Expedicionário

Você sabe de onde eu venho? 
Venho do morro do engenho, das selvas, dos cafezais. Da boa terra do coco, 
da choupana onde um é pouco, dois é bom, três é demais. 
Venho das praias sedosas, das montanhas alterosas, dos pampas, do seringal, 
das margens crespas dos rios, dos verdes mares bravios da minha terra natal.

Por mais terras que eu percorra, não permita Deus 
que eu morra sem que volte para lá. 
Sem que leve por divisa esse "V" que simboliza a vitória que virá. 
Nossa vitória final, que é a mira do meu fuzil, 
a ração do meu bornal, a água do meu cantil, 
as asas do meu ideal, a glória do meu Brasil...

Eu venho da minha terra, da casa branca da serra e do luar do meu sertão. 
Venho da minha Maria, cujo nome principia na palma da minha mão. 
Braços mornos de Moema, lábios de mel de Iracema estendidos para mim.
Ó minha terra querida, da Senhora Aparecida e do Senhor do Bonfim.

Por mais terras que eu percorra, não permita Deus 
que eu morra sem que volte para lá. 
Sem que leve por divisa esse "V" que simboliza a vitória que virá. 
Nossa vitória final, que é a mira do meu fuzil, 
a ração do meu bornal, a água do meu cantil, 
as asas do meu ideal, a glória do meu Brasil...

Você sabe de onde eu venho? 
É de uma Pátria que eu tenho no bôjo do meu violão. 
Que de viver em meu peito foi até tomando jeito de um enorme coração. 
Deixei lá atrás meu terreno, meu limão, meu limoeiro. 
Meu pé de jacarandá. Minha casa pequenina lá no alto da colina onde canta o sabiá.

Por mais terras que eu percorra, não permita Deus 
que eu morra sem que volte para lá. 
Sem que leve por divisa esse "V" que simboliza a vitória que virá. 
Nossa vitória final, que é a mira do meu fuzil, 
a ração do meu bornal, a água do meu cantil, 
as asas do meu ideal, a glória do meu Brasil...

Venho de além desse monte 
que ainda azul no horizonte onde o nosso amor nasceu. 
Do rancho que tinha ao lado um coqueiro que, coitado de saudade já morreu. 
Venho do verde mais belo, do mais dourado amarelo, do azul mais cheio de luz. 
Cheio de estrelas prateadas que se ajoelham deslumbradas fazendo o sinal da cruz.

Por mais terras que eu percorra, não permita Deus 
que eu morra sem que volte para lá. 
Sem que leve por divisa esse "V" que simboliza a vitória que virá. 
Nossa vitória final, que é a mira do meu fuzil, 
a ração do meu bornal, a água do meu cantil, 
as asas do meu ideal, a glória do meu Brasil...




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Quem sou

Nascida em Belo Horizonte, apaixonada pela vida urbana, sou fascinada pelo meu tempo e pelo passado histórico, dois contrastes que exploro para entender o futuro. Tranquila com a vida e insatisfeita com as convenções, procuro conhecer gente e culturas, para trazer de uma viagem, além de fotos e recordações, o que aprendo durante a caminhada. E o que mais engradece um caminhante é saber que ao compartilhar seu conhecimento, possa tornar o mundo melhor.