29 agosto 2010

MUSICA PARLAMI D'AMORE MARIÙ



Como és bela, mais bela esta noite Mariù,
reluz um sorriso de estrelas nos teus olhos azuis.
Também se adverso o destino amanhã será
Hoje estou perto, porque suspirar, sim, por quê?

Fala-me de amor Mariù, toda a minha vida és tu.
Teus belos olhos brilham, chamas de sonho cintilam.
Diga-me que ilusão não é, diz-me que és toda pra mim.
Aqui no teu coração não sofro mais, fala-me de amor, Mariù.

Teus belos olhos brilham, chamas de sonho cintilam
Diz-me que ilusão não é, diz-me que és toda pra mim
Aqui no teu coração não sofro mais, fala-me de amor, Mariù.



21 agosto 2010

Bagnoregio, a cidade que morre




Localizada no alto de uma colina, a 150 km de Roma, a pequena comunidade de Civita di Bagnoregio encanta aqueles que visitam a Província de Viterbo. 






Conhecida como "a cidade que morre", em virtude dos lentos deslizamentos de suas encostas de calcário, a comunidade permaneceu no anonimato até ser colocada no "World Monuments Funds'Watch List em 2006 como um dos cem lugares em vias de extinção. 






Fundada pelos Etruscos há mais de 2.500 atrás, tinha uma posição de ataque. A cidade que foi doada à Igreja por Lombard Carlos Magno no ano de 774, tinha o Convento de San Francesco na proximidade de entrada da cidade, que porém não mais existe devido à erosão.






No final do século 17 o bispo e o governo municipal foi forçado a mudar-se devido a um grande terremoto, acelerando o declínio da cidade velha. 






Tendo apenas uma estreita ponte que lhe dá acesso, Civita di Bonaregio manteve as suas características originais, com um conjunto de casas medievais onde moram apenas 20 pessoas. 






Imperiosamente a comunidade domina o vasto vale abaixo, dando aos turistas uma paisagem inesquecível e encantadora.






Video de Cività di bagnoregio

13 agosto 2010

Taranto, a cidade da Tarantella





Taranto,  na região da Puglia ao sul da Itália, está entre dois mares: o mar Jônico e o mar Adriático, por isso é chamada de Cidade de dois mares. Fundada em 706 a.C. pelos espartanos, no passado foi uma colônia grega. 

Ao serem exilados da Grécia, Phalanthus - o líder Partheniano, consultou o oráculo de Delfos; a resposta enigmática apontou para o porto de Taranto como a nova casa dos exilados. 

A cidade recebeu inicialmente o nome de Taras devido à lenda de Taras que foi salvo de um naufrágio montando um golfinho. A cidade era soberana da Magna Grécia que decidia sobre as colônias gregas no sul da Itália. Quando os romanos expandiram por toda a península, a cidade passou a se chamar Taranto.



Porto: Taranto é uma cidade portuária comercial e militar. Na baía do Mar Grande está o porto comercial e na baía do Mar Piccolo, por sua importância estratégica, está o porto militar. 

Durante a 2a. Guerra Mundial, Taranto ficou famosa como uma consequência do ataque aéreo britânico sobre o Marina Regia na base naval, hoje chamada de Batalha de Taranto.



No final do século 19 um canal foi escavado para permitir que os navios militares entrassem no porto de Mar Piccolo. Além disso, as ilhotas da costa são fortemente fortificadas. 




Castello Aragonese: Repleta de inúmeros monumentos de valor histórico, um deles é o Castello aragonese, que foi construído no século 15 com a intenção de proteger a cidade das frequentes invasões dos turcos, venezianos e outros. 

Também chamado Castel Sant’Angelo, o castelo situa-se no coração do centro histórico. Com uma planta retangular, a estrutura foi erguida na época do domínio bizantino, por volta de 900 d.C. 

Originalmente a fortaleza incluía torres altas, das quais era possível combater os inimigos com flechas, pedras e óleo quente. No final dos anos 1400 o soberano católico Fernando d'Aragone ampliou o castelo e o modificou, aumentando a segurança no caso de uma suposta invasão de inimigos. 
 


Ponte Girevole: Também chamada Ponte do Balanço, essa ponte atravessa o canal navegável e une o Mar Piccolo ao Mar Grande. Durante a sua abertura, as duas extremidades da cidade permanecem sem conexão. 

A grandiosa estrutura feita em aço com seus 90 metros, marca a fronteira entre o passado o presente da cidade. De um lado está a parte mais nova da cidade, onde estão as construções mais modernas. Do outro lado está a parte mais antiga da cidade, onde encontram-se vestígios da Magna Grécia. 




Cidade Velha: A chamada "cidade velha", com suas igrejas e uma série de palácios antigos, que durante anos serviram como residência principal de famílias aristocráticas, como o Palazzo Carducci, o Palazzo Galeota e o Palazzo Latagliata, conservam sua fantástica história. 

O Palazzo Carducci é um dos principais palácios da aristocracia tarantina. Construído em 1650, ainda mantém sua arquitetura e decoração original. Porém a maioria dos palácios encontram-se em becos estreitos e já estão muito decadentes.




Catedral: A catedral de Taranto existe há quase 1.000 anos. Em seu interior estão os restos mortais de San Cataldo, o santo padroeiro da cidade e muitas obras religiosas de centenas de anos. 

Localizada ao final de um beco estreito, é a igreja mais antiga da região da Puglia. De origem medieval, foi construída em meados do século X sobre as ruínas de um antigo templo e mantém decoração de diferentes épocas. 

Uma curiosidade dessa catedral está no mosaico do piso, cujo tema é Alexandre o Grande sendo carregado para o céu por dois grifos. Na entrada a bela fachada barroca tem esculturas de anjos e santos.

Além da catedral existem outras igrejas em Taranto, muitas delas escondidas nos becos estreitas da Cidade Velha, porém a maioria encontra-se em decadência e não permitem visitação.  




Museo Ipogeo Spartano: A estreita avenida que margeia o litoral tem um visual deslumbrante, mas também é a rota que leva a importantes pontos turísticos da cidade. 

Um deles é o Museo Ipogeo Spartano, que reconta a história de Taranto, quando era apenas uma colônia espartana da Magna Grécia. De grande interesse arqueológico, artístico e cultural, esse museu reúne diversas peças. 




A estrutura subterrânea da antiga vila conserva mais de 2700 anos de história. Estudos históricos relatam que a primeira construção do hipogeum ocorreu no ano 706 a.C., época em que os bancos rochosos foram escavados para construir as fortificações.

Um amplo arquivo documenta todas as épocas e períodos históricos desde a fundação de Taranto pelos espartanos (século VIII a.C. As visitas são organizadas pela  Associação Cultural Filonide. 

O museu tem quatro salas, que ocupam 800 metros quadrados e uma profundidade que atinge 16 metros abaixo do nível da rua e 4 metros abaixo do nível do mar.



Quem eram os espartanos: Herdeiros dos dórios, os espartanos eram povos guerreiros e fortemente militarizados, por isso eram vistos como corajosos e prontos para a guerra. Disciplinados e austeros, desde a infância os espartanos eram trinados para o combate. Por conta da forma absolutamente ríspida com que conversavam, deram origem ao adjetivo “lacônico”, que hoje se usa para a pessoa econômica com as palavras.



Tempio di Poseidon: Situado na Piazza Castello, esse templo foi construído no século VI a.C. É o templo mais antigo da Magna Grécia e a única estrutura religiosa grega ainda visível na antiga cidade de Taranto. 

Naquela época a religião da cidade se apoiava na mitologia grega, por isso o culto ao deus dos mares deu origem ao templo. A estrutura se manteve até a Idade Média, quando partes dele foram reutilizadas na construção de outras estruturas. As duas colunas remanescentes têm 8,50 metros de altura x 2,00 de diâmetro. 




Museu Arqueológico Nacional: Quando Taranto era uma colônia espartana, foi considerada a cidade grega mais poderosa do sul da Itália. Artefatos daquela época podem ser vistos no Museu Arqueológico Nacional, que mantém uma das maiores coleções que remontam à época da Magna Grécia.

Localizado nas imediações da Ponte Girevole, hoje ocupa a sede do antigo convento de San Pasquale construído no século 18. Uma das seções é dedicada à pré-história da Idade Paleolítica do território apuliano. 




Cidade Nova: As pitorescas ruelas, arcos, escadarias e as oficinas de arte e artesanatos contribuem para a sua atmosfera única. Você pode passear caminhando pelas ruas, mas também fazer um giro pela cidade utilizando um Ape Calessino.

O Ape Calessino é um pequeno veículo, que passa pelos principais pontos turísticos da cidade. Geralmente eles ficam estacionados nas imediações da prefeitura, que se localiza numa pequena pracinha.




Via D'Aquino: Se você quiser fazer compras, um dos locais agradáveis de Taranto é a Via d’Aquino e suas imediações na chamada parte nova da cidade. Bastante sofisticada e de uma beleza ímpar, nessa rua encontra-se de tudo um pouco.

Lojas de grifes famosas , galerias, restaurantes, lanchonetes, cafés, sorveterias e outros negócios estão sempre cheios de moradores e turistas.  Nas imediações da Via D'Aquino encontram-se algumas igrejas, entre elas a bela Chiesa del Carmine,  no entanto, o que desperta curiosidade é uma pequena igrejinha. 



Chiesetta San Francesco da Paola al Borgo: Na famosa Via Cavour, ainda que essa pequena igreja esteja oculta entre prédios altos, ela desperta curiosidade por ser uma joia, que reúne simplicidade e elegância. 

Localizada no pátio do Palazzo Cecinato, essa igrejinha foi construída entre 1881 e 1898 a pedido de Angelo Cecinato, por ter recebido um provável milagre. Quando ainda era criança, ele caiu em um poco do palácio, porém milagrosamente saiu ileso.




A área industrial de Taranto é uma das maiores do país e se tornou o exemplo marcante da poluição do ar.  Em 1991 Taranto foi declarada área de elevado risco ambiental devido à poluição.

Devido às emissões de suas fábricas, como as fundições de aço, refinarias de petróleo, fábrica de produtos químicos, estaleiros para navios de guerra, construção e fábricas de processamento de alimentos, Taranto é considerada a cidade mais poluída da Itália e da Europa.

 



Em Taranto teve origem à Tarantella, uma composição musical e dança caracterizada pela troca rápida de casais. Dizem que dançar a tarantela sozinho traz má sorte. Acompanhada por castanholas e tamborins, esteve muito em voga entre os séculos 14 e 15 na região da Campania. 

Historicamente a Tarantella está associada ao tarantismo, manifestação de delírio convulsivo atribuída, segundo a crença popular, à substância tóxica inoculada pela tarântula, uma aranha venenosa muito comum na Europa meridional. 

Segundo a crença popular, a toxina induziria à dança frenética - daí o nome tarantella. Existem algumas variações regionais da dança apuliana, napolitana, siciliana e calabresa. 

Pizzica (que se pronuncia pittsika ) é uma variação da Tarantella, originalmente do Salento - Lecce, que depois se espalhou por toda a Puglia e Basilicata. Sempre em agosto de cada ano, na Puglia se realiza festival de danças tradicionais da Italia.



Alberobello, a cidade dos trullos


Alberobello é uma pequena cidade na região da Puglia. A história dos célebres "trullos de Alberobello", declarados património da humanidade, está ligada à uma antiga exigência de um tributo para cada novo assentamento. Os condes exigiram que se edificassem as casas de pedra seca, assim os camponeses encontraram na forma redonda com teto de cúpula autoportante, composto por círculos de pedra sobrepostos, a configuração mais simples e sólida.

Os tetos dos trullos com pináculos decorativos está inspirada em elementos simbólicos, místicos e religiosos. A maestría conseguida para a construção do trullo identificava o artesão, e baseando na qualidade do pináculo podia-se então identificar não só a habilidade artesanal do construtor como também o valor construção. Uma maior despesa na construção do trullo identificava os mais ricos dos mais pobres.

As origens da cidade remontam-se aos meados de 1600 quando, sendo um pequeno feudo sob o domínio dos Acquaviva, Condes de Conversano, começou a ser povoada por camponeses. Os condes autorizaram a construção desde que fossem de pedras secas que seria de fácil destruição no caso de uma inspeção régia. Isto se devia à norma existente no Reino de Nápoles desde o século 15, e com a astuta proposta os camponeses podiam construir suas casas que eram consideradas construções precárias e evitava-se o imposto. Quase 200 anos depois, o rei Fernando I de Bourbon emitiu um decreto tornando-os livres para edificar suas casas que permanecem até o presente.



Video de Alberobello

MUSICA MALAFEMMENA



Musica Malafemmena que faz parte da trilha sonora da nova novela Passione,
cantada em dialeto napolitano e traduzida em português.

Si avisse fatto a n'ato, chello ch'e fatto a mme
st'ommo t'avesse acciso, tu vuò sapé pecché?
Pecché 'ncopp'a sta terra, femmene comme a te
non ce hanna sta pé n'ommo onesto comme a me!...
Femmena, tu si na malafemmena
Chist'uocchie 'e fatto chiagnere lacreme e 'nfamità.
Femmena, si tu peggio 'e na vipera,
m'e 'ntussecata l'anema, nun pozzo cchiù campà.
Femmena, si ddoce comme 'o zucchero
però sta faccia d'angelo te serve pe 'ngannà.
Femmena, tu si 'a cchiù bella femmena,
te voglio bene e t'odio nun te pozzo scurdà.
Te voglio ancora bene, ma tu nun saie pecchè
pecchè l'unico ammore si stata tu pe me...
E tu pe nu capriccio tutto 'e distrutto,ojnè,
na Dio nun t'o perdone chello ch'e fatto a mme!...

02 agosto 2010

Italia - Vivaldi



Antonio Lucio Vivaldi - 1678 - 1741

Vivaldi nascido em Veneza em 4 de março de 1678, foi um compositor e músico italiano do estilo barroco tardio. Era o mais velho de sete irmãos, filho de um barbeiro que também era um talentoso violinista que o ajudou a iniciar seus estudos de música colocando-o na Capela Ducal de São marcos para aperfeiçoar seus conhecimentos musicais. Em pouco tempo, Vivaldi foi admitido na orquestra da Basilica onde se tornou o maior violinista de seu tempo.

Aos 24 anos tornou-se padre sendo chamado de "Prete Rosso" por ter cabelos ruivos. Tinha uma saúde fragilizada e sofria de asma, e por isso lhe foi concedida a dispensa da Santa Eucaristia. Assim voltou-se para o ensino de violino num orfanato de moças, Ospedale della Pietà em Veneza. Em pouco tempo as crianças lhe tinham muita estima e Vivaldi compôs para elas a maioria de suas musicas.

Em paralelo às suas atividades sacras Vivaldi se apresentava nos concertos. Era capaz de compor música não-acadêmica, apreciada pelo público geral, e não só por uma minoria intelectual. A alegre aparência dos seus trabalhos revela uma alegria de compor, como "As quatro estações", uma de suas 770 obras.

Foi o compositor que inventou e estabeleceu a estrutura definitiva do concerto e da sinfonia e o primeiro compositor a usar consistentemente a forma ritornelo em seus concertos. Sua facilidade na escrita era impressionante e ele escrevia muito rápido usando uma pena. A música de Vivaldi, juntamente com a de Mozart, Tchaikovsky, Corelli e Bach foi incluída nas teorias de Alfred Tomatis sobre os efeitos da música no comportamento humano, e usada em terapia musical.

Algum tempo depois, as suas composições já não suscitavam a alta estima que uma vez tivera em Veneza e gostos musicais em rápida mudança o colocaram fora de moda. Vivaldi decidiu vender um grande número dos seus manuscritos a preços irrisórios para seguir para Viena. Carlos VI adorava as suas composições e ele assumiu a posição de compositor real na Corte Imperial.

Pouco depois da sua chegada a Viena, Carlos VI veio a falecer e desprovido da proteção real, Vivaldi vendeu seus manuscritos para sobreviver. Faleceu pouco tempo depois, em 28 de julho de 1741 e foi-lhe dada uma anônima sepultura de pobre. Vivaldi, tal como muitos outros compositores da época, terminou sua vida em pobreza apesar de seu grande talento. Seu repertório só foi publicado no século 20, tornando-se um gênio da música depois de sua morte, quando foi organizada a Semana Vivaldi, numa glória póstuma.

01 agosto 2010

Volare - Luciano Pavarotti



Penso que um sonho assim não retorna nunca mais.
Eu pintava minhas mãos e minha face de azul, depois de improviso vinha sequestrado pelo vento e começava a voar no céu infinito.


Voar, cantar, no azul pintado de azul, feliz por estar lá em cima.
E eu voava, voava feliz mais alto do sol e ainda mais alto
enquanto o mundo bem devagar desaparecia lá longe.
Uma doce musica tocava somente para mim .
Voar, cantar no azul, pintado de azul.
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Quem sou

Nascida em Belo Horizonte, apaixonada pela vida urbana, sou fascinada pelo meu tempo e pelo passado histórico, dois contrastes que exploro para entender o futuro. Tranquila com a vida e insatisfeita com as convenções, procuro conhecer gente e culturas, para trazer de uma viagem, além de fotos e recordações, o que aprendo durante a caminhada. E o que mais engradece um caminhante é saber que ao compartilhar seu conhecimento, possa tornar o mundo melhor.