11 dezembro 2019

Milano 7 Teatro Scala




Teatro Scala 

Dentre os diversos teatros da cidade, o Teatro alla Scala é o mais famoso e considerado uma das mais antigas casas de ópera do mundo. Foi consagrado devido aos grandes artistas que ali se apresentaram, tendo sua história entrelaçada por muitas lendas e histórias de amor. O grande hall de entrada em mármore branco é decorado com espelhos, lustres e frisos neoclássicos.







O palco tem capacidade para até 800 atores atuarem ao mesmo tempo a plateia se acomoda em quatro níveis do grandioso salão em forma de "U". Desde 1923 tem destaque no teto um fabuloso lustre que contém 365 lâmpadas, cada uma representando um dia do ano.

O Teatro alla Scalla substituiu o antigo Teatro Regio Ducale que tinha sido destruído por um incêndio. Sua construção teve início a pedido da Imperatriz Maria Teresa da Áustria, que celebrou a inauguração em 1778 com a apresentação de uma famosa ópera que reuniu a nata da aristocracia.






Após sua inauguração, a partir de 1778 o teatro tornou-se ponto de encontro de nobres e pessoas ricas de Milão. Os menos ricos assistiam as performances das varandas ao lado. 

Na época, por ser iluminado na época por lamparinas a óleo, centenas de baldes de água permaneciam em várias partes para o caso de acontecer um incêndio. Porém a maior destruição ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial, quando o teatro foi danificado e teve de passar por uma grande restauração. 

A reabertura do teatro foi contemplada com um memorável concerto de Toscanini em 1946. Recentemente o teatro foi renovado em sua estrutura e acústica.






O Museo Teatrale Scalla é acessível a partir do hall de entrada do teatro e contém um acervo de pinturas, estátuas, documentos, fotos, cenários e além de inúmeras roupas utilizadas em diferentes épocas de apresentações, havendo uma seção inteiramente dedicada a Giuseppe Verdi. 






Mausoléu de Giuseppe Verdi

Verdi era nascido perto de Parma mas adotou Milão como sua cidade. Residiu no Grande Hotel na Via Manzoni, que ainda hoje preserva a suíte onde ele morreu em 1901. Milhares de pessoas seguiram seu funeral. Seus restos mortais repousam na casa construída por ele e que hoje está ocupada pela Fondazione Verdi.






Corso Vittorio Emanuele 

Seguindo da Piazza Scala até o Corso Vittório Emanuele encontra-se um dos lugares mais movimentados de Milão. É onde estão as grandes lojas de departamentos, sendo possível passear pelas galerias cobertas e ver as vitrines protegido do sol, da chuva ou da neve. Nas imediações está o famoso Palazzo Liberty, a Ferrari Store e outros grandes magazines.






Igreja San Babila

Ao final do Corso Vittório Emanuele chega-se à praça onde está a antiga Igreja de San Babila. Segundo consta, a basílica teria sido construída originalmente no século 11 sobre um templo pagão dedicado a Apolo junto às muralhas da antiga cidade. Depois de diversas intervenções, numa época esteve sob o risco de ser demolida.

Felizmente em 1880 um arquiteto se propôs a restaurá-la dando-lhe o seu aspecto original. No interior da igreja há lindos afrescos e um órgão barroco de tubos. Em frente à igreja há um pilar com um leão de mármore. Segundo lendas, o leão que é um símbolo de Veneza teria sido roubado dos venezianos na antiguidade.



                    Igreja Santa Maria dela Passione

Atualmente bela é a Igreja de Santa Maria della Passione, que se distingue por sua bela abóbada e rico interior.  É uma das maiores igrejas de Milão, tendo sido iniciada em 1486 e ampliada em 1573. 






A fachada da igreja só foi concluída no final do século 17, contendo esculturas e relevos inspirados nos episódios da Paixão de Cristo. A cúpula da igreja é enorme e seu interior contém belíssimas obras da paixão de cristo distribuídas em seis capelas.







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Quem sou

Nascida em Belo Horizonte, apaixonada pela vida urbana, sou fascinada pelo meu tempo e pelo passado histórico, dois contrastes que exploro para entender o futuro. Tranquila com a vida e insatisfeita com as convenções, procuro conhecer gente e culturas, para trazer de uma viagem, além de fotos e recordações, o que aprendo durante a caminhada. E o que mais engradece um caminhante é saber que ao compartilhar seu conhecimento, possa tornar o mundo melhor.