Chamada antigamente como Brutium, a Calábria é o berço das antigas civilizações, que deram o nome Itália ao país. Na antiguidade somente a Calábria se chamava Itália em homenagem ao seu rei: Ítalo.
Situada no Mar Mediterrâneo, a península possui altas montanhas e um mar de uma cor incomparável, que compõem um cenário imerso em cultura milenar. As montanhas da Calábria formam os três parques nacionais: o Pollino, o Sila e o Aspromonte, que formam lindos bosques e florestas.
No interior da Calábria estão espalhadas muitas aldeias, normalmente situadas nos cumes das colinas. De um lado estão as praias banhadas pelo Mar Tirreno; do outro as praias banhadas pelo Mar Jonico. As praias são extensas e limpas, muito preferidas pelos turistas no verão.
No inverno, são os aventureiros alpinistas para aproveitar a neve nas montanhas. Conquistada e dominada por inúmeras culturas, como os normandos, os romanos, aragoneses etc., seus vestígios estão presentes nos monumentos históricos e nas ruínas arqueológicas.
A Calábria tem um patrimônio artístico rico com palácios, igrejas, castelos e obras de arte como os Bronzes de Riace, as telas de Mattia Preti e o monumento Bizantino mais famoso da região, e a encantadora Cattolica de Stilo.
O patrimônio artístico da região está presente nas esculturas de madeira, cerâmica, manufatora de ouro, de ferro forjado e pedra. Os Bronzes de Riace são estátuas de bronze encontradas no Mar Jônico e estão no Museu de Reggio Calabria.
As obras de arte são datadas do século 5 aC . Dada à sua geometria idealizada e anatomia impossível, apesar do aparente realismo, uma delas se atribui ao Fidias, considerado o maior escultor da Grécia Antiga.
Fruto de tradições gregas e albanesas e de comunidades que vivem nesta região, seu dialeto e seus hábitos se mantém vivos.
Marcada por grandes tradições, uma característica marcante da região é seu folclore, que mistura catolicismo com o mundo clássico pagão e da Idade Média.
Festas populares acontecem em diversas ocasiões, com produtos típicos como os cogumelos, as castanhas e colheita da uva.
Olá Lucia .! Estava eu procurando algo sobre uma das minhas raízes genealógicas , cujo avô meu ( Luigi Martucci ) é oriundi ai desta região , a Calábria , tendo sido imigrante e desembarcado aqui no Brasil creio eu por volta do fim do século passado entre 1898 e 1902 , e tendo estabelecido como carpinteiro no bairro do Brás em SP , assim sendo coloco esse comentário para dizer que achei bacana essa sua postagem .!
ResponderExcluirAdorei
ExcluirAdorei
ExcluirMeu bisavô Mario Diogo Viscola Papaléo imigrou com seus dois irmãos no início do século XX da Calábria. Ele se estabeleceu no estado do Pará, cidade de Óbidos, e seus irmãos na cidade do Rio de Janeiro.
ResponderExcluirOla, sou Christian Michel Spadoto, Meu bisavo João Spadotto veio, acredito que tb nessa época dessa mesma região... E por parte de bisavo, Domingos Plácido veio tb desta região e mesma época
ResponderExcluirMeu avô Emilio Laitano Lionello chegou ao Brasil com 18 anos,vindo da Calabria.Lucia porque os italianos de outras regiões da Italia fazem pouco da região da Calabria ???
ResponderExcluirBem aguarde a resposta da Lucia. Enquanto isto o que eu posso mediante conversa com meu pai e meus tios filhos de meu avó, é que na época a Calábria era uma região bastante atrasada social e economicamente, muita pobreza e crença religiosa arraigada e muito analfabetismo, algo muito parecido com o Nordeste brasileiro até meados dos anos 60 e o mesmo preconceito que havia aqui era o similar que havia por lá, pelo menos isto foi o que ouvi deles, agora precisamos buscar outras fontes se quisermos saber com profundidade a origem deste desprezo, ou se só baseada nisto que contaram.
ExcluirSomente gente ignorante e preconceituosa critica e faz pouco caso da Calabria, que foi Magna Grécia e levou a civilização ao norte da Italia. A herança filosófica do sul da Itália é enorme e magistral. Ser um lugar pobre no mundo contemporâneo não é uma desonra, são ciclos da humanidade....
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