Piazza Santa Trinità
A Piazza Santa Trinità marca o encontro das ruas mais elegantes de Firenze, onde estão lojas de marcas exclusivas. A "Coluna da Justiça" marca o centro da praça; uma enorme coluna de granito que veio de Roma em 1560, como presente do Papa Pio IV para Cosimo I de Medici. Em 1581 a estátua da "Justiça de Tadda" foi colocada no topo da coluna, que depois recebeu um manto de bronze.
Ponte Santa Trinità
Nas proximidades da praça está a elegante Ponte Santa Trinità, que tem em cada uma de suas extremidades estátuas alegóricas que retratam as quatro estações. A primeira ponte nesse local foi feita em 1252, tendo sido depois substituída por uma ponte de pedra. Porém o dilúvio de 1333 levou a ponte que teve de ser reconstruída por outras duas vezes.
Na última reconstrução, Michelangelo esteve envolvido. As decorações foram acrescentadas em 1608, por ocasião do casamento de Cosimo II com Magdalena da Áustria. Devido aos bombardeios durante a 2ª Guerra Mundial em 1944, a ponte foi destruída e foi reconstruída com as mesmas pedras encontradas no rio Arno.
Em 1958 a ponte foi reinaugurada, mas sem a cabeça da estátua Primavera. Só no ano de 1961 a parte que faltava foi encontrada no rio Arno. É a ponte mais elegante de Firenze, que serve para o tráfego de veículos e pedestres. Quando o dia está terminando, muitos turistas se aglomeram na ponte para assistir o pôr-do-sol.
Basílica da Santíssima Trindade ou Trinità
Junto Piazza della Trinitá está a bela Basílica da Santíssima Trindade, que teve sua construção iniciada em 1092 sobre uma antiga igreja. A obra foi financiada por um rico fioretino para cumprir uma promessa. Tendo sido revitalizada por diversas vezes, sua aparência ainda está de acordo com o projeto original.
Famosa é a Cappella Sassetti no interior dessa igreja, que contém afrescos de Ghirlandaio com histórias de São Francisco, considerados entre as obras-primas do século 15 por retratar a rica burguesia florentina e os Medicis em cenas religiosas e até o próprio Sassetti, que foi administrador do Banco Medici. Há também outras 20 capelas repletas de obras de arte.
Torre dei Gianfigliazzi
Ao lado da igreja está a Torre dei Gianfigliazzi, que foi construída no século 13 por uma família que foi exilada de Firenze.No século seguinte foi adquirida pela família Gianfigliazzi, que se manteve na posse da torre até a extinção do último descendente em 1764.
Na fachada existem os brasões da família Gianfigliazzi e também os brasões das famílias que ali moraram anteriormente. Há também os antigos ferros que eram usados para segurar tochas e para amarrar os cavalos. Hoje hospeda uma requintada loja e um elegante hotel.
Museu Palazzo Davanzati
Localizado na Via di Porta Rossa, o Palazzo Davanzati adotou o nome da família nobre que ali residiu. Em 1904 o palácio foi restaurado e mobilado ao estilo do século 14 pelo último proprietário. Em 1910 foi aberta ao público como museu da típica casa florentina. Da família Davanzati provém uma valiosa coleção de rendas da tradição artesanal toscana.
O edifício é um interessante exemplo da transição entre a casa medieval em forma de torre e casa da renascença. No pátio interior um poço de água representa um autêntico luxo para uma residência privada daquela época. Os quartos são ricamente decorados com afrescos coloridos e grotescos, tendo destaque a Sala dei Pappagalli ou Sala dos papagaios e a Sala dei Pavoni ou Sala dos Pavões. Além de belas obras de arte, todas as salas do museu estão recheadas com mobiliário desde o século 14 até o século 19.
Palazzo Strozzi
Situado entre Piazza Strozzi e Via Tornabuoni, o Palazzo Strozzi é um dos melhores exemplos da arquitetura renascentista. Foi Filippo Strozzi, chamado "O Velho", que iniciou as obras de construção do Palácio Strozzi em 1489. Na época era o maior palácio de Firenze, cuja construção só terminou em 1538.
Strozzi foi uma famosa e nobre família fiorentina, que no século 14 se rivalizava com a Família Medici pela supremacia financeira e política de Firenze. Isso causou o exílio dos Strozzi em 1434, que foram proibidos de voltar à cidade. No entanto, graças à fortuna acumulada por Filippo Strozzi como banqueiro em Nápoles, a família Strozzi retornou à cidade em 1466 para esmagar seus rivais.
Strozzi foi uma famosa e nobre família fiorentina, que no século 14 se rivalizava com a Família Medici pela supremacia financeira e política de Firenze. Isso causou o exílio dos Strozzi em 1434, que foram proibidos de voltar à cidade. No entanto, graças à fortuna acumulada por Filippo Strozzi como banqueiro em Nápoles, a família Strozzi retornou à cidade em 1466 para esmagar seus rivais.
A construção em forma cúbica tem três andares em torno de um pátio central. Ocupando um quarteirão inteiro, existem três portais arqueados em cada um dos três lados. Até 1987 o palácio foi uma propriedade da família Strozzi, sendo atualmente de propriedade da cidade onde funciona o Instituto de Estudos Humanistas e do Renascimento. No prédio são realizadas exposições internacionais, desfiles de moda e outros eventos culturais e artísticos.
Palazzo Tornabuoni
Nessa região também estão outros belos palácios, como o Palazzo Spini Ferroni, o Palazzo Buondelmonti, o Palazzo Bartolini Salimbeni e o Palazzo Tornabuoni, que é um importante prédio residencial, além de algumas salas comerciais e lojas. Foi construído pelos Tornabuoni, família da qual pertencia Lucrezia Tornabuoni, a mãe de Lorenzo - O Magnífico.
Por terem patrocinado artistas como Domenico Ghirlandaio, para eles foi construída uma capela especial na Basílica Santa Maria Novella. Em 1563 o seu palácio foi vendido e alguns anos depois foi a residência de Alessandro de Medici, Arcebispo de Florença e futuro Papa Leão XI. Entre 2005/2008 passou por um processo de restauração.
Igreja dei Santi Michelle e Gaetano
A bela igreja barroca foi construída sobre uma antiga igreja, tendo sido patrocinada pela grã-duquesa Cristina de Lorena e seu filho - o cardeal Carlo de Medici, cujo nome consta na fachada. A intenção era criar a igreja barroca mais bonita de Firenze. De fato, ela se tornou um exemplo da arte sacra do século 17.
Igreja Santi Apostoli
Praticamente escondida em meio a becos estreitos, a Igreja Santi Apostoli é uma das mais antigas de Firenze. Construída no século 11 e remodelada nos séculos 15/16, é uma das poucas da cidade que manteve a mesmas características da Idade Média. O interior é simples e a fachada inacabada.
Dizem estudiosos, que a praça onde está essa igreja, chama-se Piazza del Limbo porque no passado era o local onde se enterrava as crianças que morriam antes de serem batizadas. As colunas de mármore verde de seu interior dizem ter sido aproveitadas dos antigos banhos romanos que existiam nessa área.
Igreja Santa Maria Maggiore
Um pouco adiante encontra-se a Igreja de Santa Maria Maggiore. Construída no século 11, ela é uma das mais antigas da cidade. Seu interior é adornado por afrescos nas paredes, que valem ser admirados. Seu exterior é muito simples, porém há um detalhe curioso na parede externa que chama atenção. Trata-se de uma cabeça em alto relevo, cuja origem é cercada de muitas lendas.
Chamada "Cabeça de Berta, sua origem ainda é um enigma. Dizem alguns, que em 1327 o cientista e poeta Cecco d’Ascoli foi acusado de bruxaria e condenado à morte. Enquanto esperava por sua execução, Cecco implorou para que Berta lhe desse água. Porém ela se recusou e ele lhe rogou uma maldição: "Não tirarás mais a cabeça daqui..." Nesse momento a cabeça da mulher se transformou em mármore e foi colocada na parede. Mas há também outra versão. Dizem que Berta teria sido uma bruxa/feitiçeira, porém por ter doado um sino para a igreja, ela teria ganho um lugar de honra ao longo da rua. Seja qual for a verdade, basta levantar os olhos e ela está lá, observando todos que passam pela Via Cerretani...
Chamada "Cabeça de Berta, sua origem ainda é um enigma. Dizem alguns, que em 1327 o cientista e poeta Cecco d’Ascoli foi acusado de bruxaria e condenado à morte. Enquanto esperava por sua execução, Cecco implorou para que Berta lhe desse água. Porém ela se recusou e ele lhe rogou uma maldição: "Não tirarás mais a cabeça daqui..." Nesse momento a cabeça da mulher se transformou em mármore e foi colocada na parede. Mas há também outra versão. Dizem que Berta teria sido uma bruxa/feitiçeira, porém por ter doado um sino para a igreja, ela teria ganho um lugar de honra ao longo da rua. Seja qual for a verdade, basta levantar os olhos e ela está lá, observando todos que passam pela Via Cerretani...
Museo di Casa Martelli
Localizado na Via Zannetti, esse museu não é muito conhecido mas é surpreendente e único em seu tipo. Tendo pertencido à importante família Martelli até 1986, foi dado ao Estado italiano em 1999. Nele está um conjunto de obras de arte de grande importância, móveis de época e afrescos, que proporciona sobretudo conhecer um pouco como era realmente a casa da burguesia fiorentina entre 1700/1800. Porém há algo de muito interessante e curioso. Afrescos feitos de forma peculiar criam ilusões óticas impressionantes.
Palazzo Vecchietti
Outro palácio de destaque nessa região é o Palazzo Vecchietti, que pertencia aos Vecchietti, uma das famílias nobres que viviam em Firenze na Idade Média e que ficaram marcados por uma curiosa lenda. Segundo contam, em 1243 San Pietro fazia um sermão para a multidão, quando surgiu um cavalo preto correndo entre os fieis. Com o sinal da cruz San Pietro Martire conseguiu expulsá-lo, criando assim a lenda de que o cavalo seria um diabo.
Depois desse episódio, Giambologna criou uma escultura grotesca de um sátiro, que foi colocado num prédio. Quando Firenze se tornou a capital da Itália, o prédio foi demolido e a escultura acabou sendo colocada no Palazzo Vecchietti.
Ainda que a escultura não seja relacionada com o episódio, restou a lenda de que a escultura representa o diabo. Uma réplica da pequena escultura ainda está lá, estando no Museu Bardini o original que leva a assinatura de Giambologna.
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