Os indícios mais antigos a respeito de algo parecido com o sorvete se encontram na antiga civilização chinesa, de 3.000 a.C., que fazia um doce gelado com neve, suco de frutas e mel. Alexandre, o Grande, é visto para muitos historiadores como o introdutor do sorvete na Europa, tendo mudado o método de fabricação: ao invés de usar a neve misturada com os ingredientes, ele fazia a mistura de frutas embebida com mel e guardava em potes de barro guardados na neve.
Mesmo o imperador romano Nero, no século 4 antes de Cristo, era um adepto do sorvete e enviava seus soldados até as montanhas para conseguir neve - misturando sucos de frutas, neve e mel. No século 14, por meio das viagens do italiano Marcopolo à China, diversas novidades foram trazidas para a Itália, uma delas era o macarrão e o sorvete.
Já no século 13 já havia uma descoberta importante que permitia o aperfeiçoamento da produção de sorvete: a adição de sal ao gelo provocava uma reação química que baixava a temperatura para menos de zero grau. Nessa época, no entanto, ainda estava longe de ter aquela textura suave que conhecemos hoje e também não levava leite nem ovos. Só em meados do século 17, provavelmente na Itália, os novos ingredientes foram incorporados à receita.
No século 17, quando o monarca Francisco I esteve em campanha na Itália, decidiu apresentar a seu filho, o Duque de Orleans, uma noiva, Catarina de Médicis. A ela atribui-se a introdução do sorvete na França, e Procopio Coltelli inaugurou, em Paris, a primeira sorveteria do mundo, servindo sorvetes sem leite, tipo sorbet, dando nome ao gelado. A neta de Catarina de Médicis casou-se com Carlos I da Inglaterra em 1630 e, segundo a tradição da avó, também introduziu o sorvete entre os ingleses. Os colonizadores britânicos levaram o sorvete para os Estados Unidos.
Essas iguarias ficaram bastante populares na França por volta de 1500, porém apenas a realeza tinha acesso às novidades mais sofisticadas. No final do século 18 os sorvetes cremosos já haviam saído da elite e passaram a estar presentes em todas as camadas sociais, chegando aos Estados Unidos através dos colonos ingleses. Em 1846 Nancy Johnson inventou um congelador que agitava uma mistura de ingredientes, e logo depois em 1851 o leiteiro Jacob Fussel abriu em Baltimore/EUA a primeira fábrica de sorvetes. Quase 30 anos depois os americanos criaram as receitas de sorvete: o Sundae, o Banana Split e o Ice Cream Soda.
Até a criação do refrigerador mecânico no final do século 19, um cozinheiro para servir sorvetes e bebidas geladas em dias de calor, dependia de suprimentos naturais de gelo, retirados de lagos e rios durante o inverno ou do alto das montanhas. Para que fosse conservado, esse gelo era armazenado em depósitos subterrâneos revestidos com materiais isolantes, como madeira, e coberto com serragem. Desde que houvesse um sistema adequado para o escoamento da água, o gelo podia ser guardado dessa forma por meses ou até anos.
Quase todo mundo gosta de sorvete, uma das mais gostosas invenções da humanidade. Mas embora possa ser encontrado em qualquer esquina, o sorvete é um fenômeno químico: são diversas fases heterogêneas que formam uma deliciosa massa homogênea e cremosa. Embora mais coloridos, com formas diversas e bizarras, os ingredientes básicos que estão num sorvete atual continuam muito parecidos com aqueles feitos na antiguidade, usando gemas de ovos, leite, creme de leite e açúcar, assim como frutas ou sucos para dar o aroma.
Apesar de conhecido e fabricado em todo mundo, os sorvetes italianos são considerados os melhores. Há uma lenda que afirma que foram os árabes que trouxeram o sorvete para a Itália quando dominaram a Sicilia no século 9. Já no século 11, os árabes haviam dedicado uma seção inteira ao sorvete em um de seus fabulosos livros de culinária, escrito por Wusla Hila al Habib. A palavra sorvete também é de origem árabe, vem de xarab, que depois os turcos mudaram para xorbet, e deu origem ao sorvete. Mas na Itália ainda é um Gelato.
Mesmo o imperador romano Nero, no século 4 antes de Cristo, era um adepto do sorvete e enviava seus soldados até as montanhas para conseguir neve - misturando sucos de frutas, neve e mel. No século 14, por meio das viagens do italiano Marcopolo à China, diversas novidades foram trazidas para a Itália, uma delas era o macarrão e o sorvete.
Já no século 13 já havia uma descoberta importante que permitia o aperfeiçoamento da produção de sorvete: a adição de sal ao gelo provocava uma reação química que baixava a temperatura para menos de zero grau. Nessa época, no entanto, ainda estava longe de ter aquela textura suave que conhecemos hoje e também não levava leite nem ovos. Só em meados do século 17, provavelmente na Itália, os novos ingredientes foram incorporados à receita.
No século 17, quando o monarca Francisco I esteve em campanha na Itália, decidiu apresentar a seu filho, o Duque de Orleans, uma noiva, Catarina de Médicis. A ela atribui-se a introdução do sorvete na França, e Procopio Coltelli inaugurou, em Paris, a primeira sorveteria do mundo, servindo sorvetes sem leite, tipo sorbet, dando nome ao gelado. A neta de Catarina de Médicis casou-se com Carlos I da Inglaterra em 1630 e, segundo a tradição da avó, também introduziu o sorvete entre os ingleses. Os colonizadores britânicos levaram o sorvete para os Estados Unidos.
Essas iguarias ficaram bastante populares na França por volta de 1500, porém apenas a realeza tinha acesso às novidades mais sofisticadas. No final do século 18 os sorvetes cremosos já haviam saído da elite e passaram a estar presentes em todas as camadas sociais, chegando aos Estados Unidos através dos colonos ingleses. Em 1846 Nancy Johnson inventou um congelador que agitava uma mistura de ingredientes, e logo depois em 1851 o leiteiro Jacob Fussel abriu em Baltimore/EUA a primeira fábrica de sorvetes. Quase 30 anos depois os americanos criaram as receitas de sorvete: o Sundae, o Banana Split e o Ice Cream Soda.
Até a criação do refrigerador mecânico no final do século 19, um cozinheiro para servir sorvetes e bebidas geladas em dias de calor, dependia de suprimentos naturais de gelo, retirados de lagos e rios durante o inverno ou do alto das montanhas. Para que fosse conservado, esse gelo era armazenado em depósitos subterrâneos revestidos com materiais isolantes, como madeira, e coberto com serragem. Desde que houvesse um sistema adequado para o escoamento da água, o gelo podia ser guardado dessa forma por meses ou até anos.
Quase todo mundo gosta de sorvete, uma das mais gostosas invenções da humanidade. Mas embora possa ser encontrado em qualquer esquina, o sorvete é um fenômeno químico: são diversas fases heterogêneas que formam uma deliciosa massa homogênea e cremosa. Embora mais coloridos, com formas diversas e bizarras, os ingredientes básicos que estão num sorvete atual continuam muito parecidos com aqueles feitos na antiguidade, usando gemas de ovos, leite, creme de leite e açúcar, assim como frutas ou sucos para dar o aroma.
Apesar de conhecido e fabricado em todo mundo, os sorvetes italianos são considerados os melhores. Há uma lenda que afirma que foram os árabes que trouxeram o sorvete para a Itália quando dominaram a Sicilia no século 9. Já no século 11, os árabes haviam dedicado uma seção inteira ao sorvete em um de seus fabulosos livros de culinária, escrito por Wusla Hila al Habib. A palavra sorvete também é de origem árabe, vem de xarab, que depois os turcos mudaram para xorbet, e deu origem ao sorvete. Mas na Itália ainda é um Gelato.
muito interessante , estou tendo uma aula bem explicativa a respeito da Itália e sua gastronomia.
ResponderExcluirOlá Marcos: Obrigado por sua visita ao blog e seu gentil comentário. Abraço, Lucia
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